terça-feira, 30 de outubro de 2012

ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL PROFESSOR VIRGÍLIO HALL DA FONSECA - ASSEMBLEIA GERAL


A Comissão Instaladora da Associação de Solidariedade Social Professor Virgílio Hall da Fonseca tem já nos locais públicos afixada uma convocatória para uma assembleia destinada a todos os associados. Vai acontecer no Sábado, dia 03 de Novembro no salão da sede da Associação Desportiva de Lagos da Beira pelas 21.00 h. a ordem de trabalhos é formada por quatro pontos:

1 – Informações sobre o projecto de construção do Centro de Dia.
2 – Posse da Mesa da Assembleia Geral.
3 – Posse dos restantes Órgãos Sociais.
4 – Outros assuntos de interesse.

A associação já está legalmente constituída desde o dia 04 de Maio do corrente, data da escritura, faltando apenas a eleição dos Órgãos Sociais para funcionar em pleno. O principal objectivo já definido é a construção e manutenção de um centro de dia no terreno adjacente à Biblioteca Museu Tarquínio Hall.
Quem se quiser inscrever como sócio pode faze-lo na Junta de Freguesia, junto de qualquer membro da comissão instaladora ou na Biblioteca Museu, onde poderão também consultar os estatutos.
É fundamental que toda a gente apareça nesta assembleia. Os sócios têm essa obrigação, os não sócios poderão ver muitas dúvidas esclarecidas e associarem-se a este importante e fundamental projecto para o desenvolvimento desta comunidade e bem-estar da sua população.  

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

TARQUÍNIO HALL - O PRIMEIRO POEMA


O primeiro livro de poemas de Tarquínio Hall foi editado em 1945 pela Tipografia Funchal e tem como título “Variações”. Este pequeno livro está fora do mercado, mas pode ser consultado nesta biblioteca/museu. O livro abre com o seguinte poema intitulado “Canção” e é dedicado à ilha da Madeira onde o poeta viveu no cumprimento do serviço militar. Pelo menos oficialmente é o primeiro poema deste nosso poeta. Nos próximos dias divulgarei aqui todos os poemas deste primeiro livro.

Canção

Ilha maravilha
Esta linda ilha

Serras altaneiras
Deixando correr ribeiras
Sob um túnel de verdura…
- Paisagem luxuriosa
Vestindo os montes, vaidosa,
D’uma capa de verde escura

Ondulações
Irregulares
Que inspiram canções
Populares…
Montes e outeiros
Formando cumeadas
E desfiladeiros
De silhuetas rendadas…

Encostas relvada
Multicores
Semeadas
De casas e de flores…

Vertentes
Transpirando
Nascentes
Que se vão ligando
- Medrando…

Água que corre, gaiata
Muito branca, cor de prata
Cabriolando
E cantando

Em cachões divinais
Por arroios sinuosos
Por riachos tortuosos
Por ribeiras sensuais…

- Verdadeira
Maravilha,
Esta ilha
Da Madeira!

Toda um jardim em flor
A flutuar no mar,
A segredar

Canções d’amor
E a ostentar
A tela
Mais bela
Que Deus quis pintar!...

(Tarquínio Hall)